O clima político no Brasil ficou ainda mais tenso após o deputado Nikolas Ferreira denunciar ameaças de morte recebidas nas redes sociais. As mensagens começaram logo depois que o parlamentar lamentou publicamente o assassinato do ativista conservador americano Charlie Kirk.
As ameaças foram explícitas. Em uma delas, um perfil escreveu: “Nikolas eu vou te matar a tiros”. O caso rapidamente viralizou e desencadeou uma onda de indignação entre apoiadores do deputado.
A Polícia Federal entrou em ação e prendeu em flagrante um estudante no Espírito Santo suspeito de ser um dos autores das ameaças. Além dele, um policial militar reformado do Ceará e uma jovem capixaba estão sendo investigados pela Polícia Legislativa Federal por mensagens que incitam violência contra o parlamentar.
Nikolas, que viajou ao Espírito Santo poucos dias após as ameaças, pediu reforço na segurança e acionou a PF para garantir proteção permanente. A polêmica se intensificou quando um funcionário de um escritório de advocacia foi demitido após desejar a morte do deputado nas redes sociais. A empresa emitiu nota afirmando que “não tolera ou pactua com qualquer forma de violência”.
As declarações de Nikolas incendiaram o debate público. Para apoiadores, o caso é um ataque direto à liberdade de expressão e à segurança de parlamentares. Críticos, no entanto, dizem que o deputado “expôs” jovens ao linchamento virtual ao divulgar seus perfis. Enquanto isso, o episódio colocou o Brasil em alerta, mostrando como o ambiente político está cada vez mais radicalizado e como a violência verbal pode rapidamente se transformar em ameaça real.