Eduardo Bolsonaro acusa Moraes de pressionar presidente da Câmara e promete intensificar atuação política nos EUA

Jane de Araújo/Agência Senado/Andressa Anholete/STF/Divulgação

Em entrevista concedida nesta sexta-feira (4/4) à rádio Auri Verde Brasil, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acusou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de ter mudado sua posição sobre o projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro após pressões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Segundo Eduardo, Motta teria recuado em seu apoio à proposta depois de participar de um jantar com Moraes em 18 de março, no apartamento funcional do ministro, em Brasília. “Hugo Motta está sendo ameaçado”, declarou o deputado. “Ele vai negar isso publicamente, claro. Antes da conversa com Moraes, ele era a favor da anistia, mas, depois do jantar, mudou drasticamente.”

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a comparar o posicionamento atual de Motta ao de políticos de esquerda: “Ele tem falado basicamente igual a um esquerdista do PSOL, falando que é contra a anistia, [pela] democracia e aquelas coisas todas que estamos acostumados a ouvir da boca de Lula.”

Projeto travado e mobilização nas ruas

O projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro segue travado na Câmara. Apesar da pressão da bancada do PL, partidos do centrão têm evitado assinar o requerimento de urgência. Diante da resistência, o PL tem adotado estratégias de obstrução nas comissões e no plenário para forçar a pauta a avançar.

FONTE: HORA BRASILIA

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