O mau hálito, também conhecido como halitose, afeta cerca de 40% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora a higiene bucal adequada seja fundamental, a alimentação também desempenha um papel essencial na prevenção e no combate ao mau hálito.
O que causa o mau hálito?
A halitose pode ter diversas causas. Entre as mais comuns estão:
Má higiene bucal, com acúmulo de placa bacteriana;
Doenças periodontais (como gengivite e periodontite);
Saburra lingual (restos alimentares na língua);
Próteses mal adaptadas;
Problemas gastrointestinais, como úlceras e refluxo;
Condições sistêmicas, como diabetes, estresse e ansiedade.
Como a alimentação influencia no mau hálito?
De acordo com a nutricionista Bettina Del Pino, especialista em nutrição clínica e esportiva, certos alimentos podem ajudar a combater o mau hálito por contribuírem com a digestão e pela ação bactericida natural. Por outro lado, alimentos industrializados e gordurosos, como queijos amarelos, frituras e refrigerantes, tendem a agravar o problema devido à digestão mais lenta.
3 alimentos que ajudam a reduzir o mau hálito
- Carnes magras
Prefira peito de frango e peixes, que são mais fáceis de digerir e não contribuem para a liberação de odores desagradáveis. - Maçã, cenoura e pepino (crus)
Esses alimentos ajudam na limpeza mecânica dos dentes durante a mastigação, reduzindo o acúmulo de bactérias causadoras do mau cheiro. - Canela, gengibre e hortelã
Com propriedades antioxidantes, adstringentes e termogênicas, esses alimentos estimulam a digestão e proporcionam um hálito mais fresco.
Dicas extras para evitar o mau hálito
Evite jejuns prolongados: o jejum aumenta a produção de compostos sulfurados, responsáveis pelo odor desagradável.
Hidrate-se bem: consumir pelo menos 2 litros de água por dia estimula a produção de saliva, essencial para manter a boca limpa.
Mantenha a higiene bucal em dia: escove os dentes após as refeições, use fio dental e higienize a língua diariamente.
Quando procurar um profissional?
Se o mau hálito persistir, mesmo com cuidados com a alimentação e higiene, é essencial procurar um dentista ou médico para investigar possíveis causas sistêmicas.