O que deveria ser exemplo de defesa da lei se transformou em um império do crime. O advogado Douglas Antônio Gonçalves de Almeida foi preso em Várzea Grande acusado de ser o verdadeiro “cérebro” de uma facção criminosa que movimentou nada menos que R$ 100 milhões com tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro.
A ousadia choca: Douglas não apenas comandava a quadrilha, como também envolveu a esposa, a mãe, irmãos e até a cunhada no esquema criminoso. Todos foram presos, compondo um núcleo familiar que transformou a vida do crime em um negócio de família.
A chamada Operação Conductor, deflagrada pela Polícia Civil, cumpriu 16 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão, além do bloqueio de milhões em bens e contas bancárias. Em apenas quatro meses, o grupo traficou duas toneladas de drogas, abastecendo mercados clandestinos em Mato Grosso e outros estados.
Logística digna de máfia
As investigações revelaram que a quadrilha usava vans adaptadas com compartimentos secretos para esconder drogas e armas. O dinheiro era lavado por meio de oito empresas de fachada, incluindo farmácias e distribuidoras falsas, que funcionavam como escudo para a fortuna suja da organização.
