A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) suspendeu em todo o país a venda, distribuição, fabricação e divulgação do vinagre de maçã da marca Castelo, após análise identificar presença irregular de dióxido de enxofre no lote 12M2. O órgão determinou também o recolhimento imediato do produto.
O alerta surgiu a partir de um laudo do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que apontou que o vinagre apresentava 340,65 mg/kg de dióxido de enxofre, substância utilizada como conservante, mas que não constava no rótulo do produto. O valor encontrado está acima do limite máximo permitido, que é de 200 mg/kg segundo normas de vigilância sanitária.
A ausência da informação no rótulo representa infração sanitária, principalmente porque sulfitos podem provocar reações alérgicas em pessoas sensíveis.
A suspensão atinge exclusivamente o lote 12M2, fabricado em 25 de março de 2025 e com validade até 25 de setembro de 2026. A ANVISA ordenou que a indústria interrompa imediatamente a comercialização e realize o recolhimento total dos produtos já distribuídos.
Também fica proibida qualquer forma de publicidade ou promoção comercial do vinagre até nova deliberação.
A Castelo Alimentos S/A informou que está colaborando com a ANVISA e orientou consumidores que adquiriram o produto a verificar o número do lote na embalagem. Quem possuir o vinagre suspenso deve interromper o uso e entrar em contato com a empresa para orientações de troca ou suporte.
A presença do dióxido de enxofre não declarado é especialmente preocupante para pessoas alérgicas ou sensíveis a sulfitos. O consumo pode gerar sintomas como irritações, náuseas, crises respiratórias e reações alérgicas mais severas.
A recomendação é que nenhum consumidor faça uso do lote afetado. Em caso de ingestão acidental e sintomas adversos, deve-se procurar atendimento médico.
A ANVISA continuará monitorando o recolhimento e poderá aplicar sanções administrativas caso a determinação não seja cumprida. Novos testes podem ser realizados para verificar se outros lotes apresentam irregularidades.
A suspensão reforça a importância da fiscalização contínua sobre produtos alimentícios, garantindo segurança e transparência ao consumidor brasileiro.







