Uma equipe médica foi acionada com urgência na tarde desta quinta-feira (27) para atender o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Segundo relatos divulgados por seus filhos nas redes sociais, Bolsonaro apresentou uma crise intensa e persistente de soluços, associada a episódios de refluxo e mal-estar.
De acordo com os familiares, os sintomas teriam iniciado ainda na noite de quarta-feira e se agravado ao longo do dia. A sequência contínua de soluços, combinada a desconfortos gástricos, teria motivado o chamado imediato por atendimento médico dentro das instalações da PF.
Os filhos afirmaram que o quadro pode ter sido potencializado pela pressão psicológica da prisão e por problemas de saúde já conhecidos, que nos últimos anos resultaram em múltiplas internações e procedimentos médicos.
A equipe médica prestou atendimento diretamente na sala onde Bolsonaro está custodiado. Até o momento, não há informações sobre necessidade de transferência hospitalar ou agravamento significativo do quadro. A Polícia Federal não divulgou detalhes oficiais sobre o atendimento.
Crises prolongadas de soluços podem estar ligadas a distúrbios gastrointestinais, efeitos colaterais de medicamentos ou alterações neurológicas, exigindo avaliação clínica para evitar complicações.
O episódio ocorre poucos dias após a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou o início imediato da execução da pena de 27 anos e 3 meses por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado em 2022. Desde então, Bolsonaro está sob custódia da PF, onde deve permanecer em regime inicial fechado.
A repercussão sobre sua saúde reacende discussões a respeito das condições de custódia de presos com histórico médico delicado e da necessidade de acompanhamento contínuo.
Até a última atualização, não havia boletim oficial sobre o estado de saúde do ex-presidente. Fontes próximas afirmam que novos exames podem ser realizados caso os sintomas persistam.







