Comparativo entre o caso Juliana Marins e o resgate da ex-primeira-dama do Peru
A morte da brasileira Juliana Marins em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, reacendeu debates sobre o papel do governo brasileiro em situações emergenciais envolvendo cidadãos no exterior. A repercussão internacional do caso expôs não apenas as dificuldades de resgate em ambientes inóspitos, mas também a aparente morosidade e limitação de ação por parte do Itamaraty.
Enquanto a família da vítima denunciava demora, falta de recursos e ausência de apoio efetivo — como a disponibilização de helicópteros —, o episódio contrastou fortemente com outro caso recente: o resgate da ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, que foi transportada de forma emergencial em uma aeronave da FAB, com ampla cobertura logística e política.
A diferença de tratamento gerou críticas nas redes sociais e entre analistas políticos. Afinal, por que uma cidadã brasileira, jovem, em situação de risco iminente, não recebeu a mesma atenção e estrutura que uma figura política estrangeira? O governo alegou limitações legais e operacionais, mas não convenceu parte da opinião pública.