A Caixa Econômica Federal está no centro de uma enorme polêmica após vir à tona que pagou R$ 3,27 milhões ao escritor e jornalista Eduardo Bueno, o “Peninha”, para atualizar e relançar duas obras sobre a história do banco. O contrato também prevê uma edição comemorativa digital e uma websérie em homenagem aos 165 anos da instituição.
O problema é que o contrato foi firmado sem licitação, e Eduardo Bueno se envolveu recentemente em uma grande controvérsia ao ironizar a morte do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk. Em um vídeo que viralizou, o escritor declarou:
“É sempre terrível um ativista ser morto por suas ideias… exceto quando é o Charlie Kirk.”
A declaração foi amplamente criticada e vista como desrespeitosa, causando indignação nas redes sociais.
Parlamentares e comentaristas políticos questionam se é apropriado usar dinheiro público para contratar alguém que protagoniza polêmicas desse tipo. Para muitos críticos, o valor é exagerado e a dispensa de licitação levanta dúvidas sobre os critérios da Caixa para escolher o autor.
A pressão aumenta para que a Caixa explique publicamente os motivos da contratação e justifique o uso de recursos públicos neste momento. O caso promete gerar novos embates no Congresso e nas redes sociais.