Um novo escândalo político coloca fogo em Brasília. A Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara protocolou um requerimento explosivo cobrando da Advocacia-Geral da União (AGU) explicações sobre a contratação de um escritório de advocacia nos Estados Unidos para atuar em defesa do ministro do STF Alexandre de Moraes.
O estopim foi a suspeita de que o contrato serviria como blindagem internacional para Moraes, alvo de questionamentos e sanções em solo norte-americano. O pedido, liderado pelo deputado Nikolas Ferreira (PL), exige respostas imediatas: quanto custou a contratação, de onde saiu o dinheiro público e qual é a justificativa para usar recursos da União em benefício de um ministro da Suprema Corte.
Parlamentares falam em abuso de poder e possível uso indevido de dinheiro público. A acusação é clara: em vez de proteger o Estado brasileiro, a AGU estaria se prestando a defender interesses pessoais de Moraes fora do país.
A pressão aumenta com a exigência de documentos detalhados pareceres técnicos, termos de referência e análises de custo-benefício. O clima é de indignação e muitos deputados já falam em abrir caminho para uma investigação mais ampla sobre os gastos da AGU.
A cena é tensa e deixa no ar uma pergunta explosiva: até onde vai a relação entre o Supremo e o governo federal para manter Moraes blindado? A resposta pode abalar de vez o tabuleiro político do Brasil.