O escândalo que abalou o país ganhou um novo e explosivo capítulo. A CPMI do INSS aprovou, por 26 votos a zero, o pedido de prisão preventiva de 21 investigados em um dos maiores esquemas de corrupção já vistos contra aposentados e pensionistas brasileiros.
O alvo: “Careca do INSS” e ex-dirigentes poderosos
Entre os nomes que podem parar atrás das grades estão:
- Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o temido “Careca do INSS”;
- Alessandro Stefano, ex-presidente do INSS;
- André Fidelis, ex-diretor de Benefícios;
- Virgílio de Oliveira Filho, ex-procurador-geral;
- Vanderlei Barbosa dos Santos, ex-diretor da autarquia.
Segundo o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), há provas robustas de que esses personagens comandaram e se beneficiaram de um esquema bilionário de descontos fraudulentos em aposentadorias.
As investigações revelam que, através de manobras ilegais, os criminosos desviaram cerca de R$ 6,3 bilhões, atingindo mais de 4 milhões de beneficiários. Gente humilde, que trabalhou a vida toda, foi enganada e sangrada em um esquema frio e cruel.
STF na linha de frente
Agora, o pedido segue para o Supremo Tribunal Federal (STF), nas mãos do ministro Alexandre de Moraes. A expectativa é de que a Corte dê uma resposta rápida, decretando as prisões e mostrando que o Brasil não vai tolerar mais a impunidade de quem ataca os mais vulneráveis.