Argentina cresce 3,3% no terceiro trimestre, enquanto economia brasileira avança apenas 0,1%

Foto: Instagram

Dados recentes divulgados por órgãos oficiais mostram ritmos diferentes de crescimento econômico entre Argentina e Brasil no terceiro trimestre, conforme informações publicadas pela CNN Brasil e pela Agência Brasil.

Na Argentina, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,3% no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado representa o quarto trimestre consecutivo de crescimento econômico no país, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Na comparação trimestral, com ajuste sazonal, a economia argentina avançou 0,3% em relação ao segundo trimestre.

De acordo com os dados oficiais, o crescimento argentino foi impulsionado principalmente pelo aumento dos investimentos, além do desempenho positivo dos setores de intermediação financeira, mineração e hotelaria. Apesar do avanço, o resultado ficou ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, que projetavam crescimento em torno de 3,5%.

Já no Brasil, a economia apresentou um crescimento de 0,1% no terceiro trimestre, em comparação com o trimestre imediatamente anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O próprio órgão classificou o resultado como praticamente estável, diante da baixa variação.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o PIB brasileiro registrou alta de 1,8%, enquanto o crescimento acumulado nos últimos quatro trimestres foi de apenas 2,7%. Pelo lado da oferta, o desempenho foi influenciado pelo crescimento do setor de serviços, enquanto indústria e agropecuária apresentaram recuo no período.

Pelo lado da demanda, houve alta no consumo das famílias e do governo, ao passo que os investimentos recuaram. As exportações diminuíram, enquanto as importações aumentaram, segundo o levantamento do IBGE.

Os números refletem dinâmicas distintas nas duas economias no terceiro trimestre, com crescimento mais intenso na Argentina na comparação anual, e avanço moderado da atividade econômica brasileira no curto prazo.

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