O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que não pode comentar a citação do nome do empresário Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, em uma investigação conduzida pela corporação, por se tratar de um procedimento que tramita sob sigilo.
A declaração foi dada após questionamentos de jornalistas sobre a possível condição de Lulinha como investigado em um inquérito que apura suspeitas de desvios de recursos, lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Segundo Rodrigues, ele não pode “fulanizar” investigações nem entrar em detalhes de processos dos quais não tem conhecimento direto, especialmente quando protegidos por segredo de Justiça.
Durante a fala, o diretor-geral ressaltou que a simples citação de uma pessoa em depoimentos ou documentos não é suficiente para caracterizá-la como investigada ou não investigada. Ele explicou que esse enquadramento depende de atos formais dentro do processo e não apenas de menções feitas no curso das apurações.
Rodrigues afirmou ainda que desconhece os detalhes específicos do procedimento, justamente por estar sob sigilo, e declarou que “infelizmente” não pode comentar o caso em razão das restrições legais impostas pela investigação.
A Polícia Federal não confirmou se Lulinha é alvo do inquérito, limitando-se a reafirmar que o sigilo tem como finalidade preservar a investigação e os direitos das pessoas citadas, evitando exposições indevidas antes da conclusão dos trabalhos.
A manifestação do diretor-geral reforça a posição institucional da Polícia Federal de não antecipar informações nem fazer juízo público sobre investigações em andamento.





