O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou a recente ligação telefônica entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendendo que a relação entre os dois países seja conduzida com “diálogo franco, princípios claros e honestidade”. A manifestação ocorreu nesta terça-feira (2), após a confirmação oficial da conversa entre os chefes de Estado.
A ligação entre Trump e Lula ocorre em meio a uma fase de reposicionamento diplomático dos EUA na América do Sul. Segundo o governo brasileiro, o telefonema tratou de temas como tarifas de importação, comércio internacional, investimentos e combate ao crime organizado, assuntos prioritários tanto para Washington quanto para Brasília.
Pouco após a divulgação do contato, Eduardo Bolsonaro publicou que a aproximação pode “abrir novas possibilidades” e destacou que sanções econômicas “não devem ser vistas como fim”, mas como ferramenta legítima quando outras vias de negociação se esgotam.
Para Eduardo Bolsonaro, um avanço real nas relações bilaterais exige:
- Transparência nas negociações entre os dois governos;
- Respeito ao Estado de Direito e às liberdades civis no Brasil;
- Cooperação com interesses estratégicos norte-americanos na região;
- Postura diplomática estável e previsível, capaz de gerar confiança mútua.
Ele argumenta que a reconstrução da relação Brasil-EUA depende da adoção de parâmetros claros, evitando ruídos ideológicos e priorizando resultados concretos.
A fala do parlamentar reflete um movimento de parte da oposição que vê na administração Trump uma oportunidade de fortalecer parcerias comerciais, estratégicas e de segurança. Entre os temas considerados chave estão:
- negociações para redução de tarifas impostas aos produtos brasileiros;
- acordos voltados à segurança fronteiriça e combate ao crime organizado;
- expansão de investimentos em setores como energia, tecnologia e agricultura.
A retomada de diálogo de alto nível pode influenciar:
- o andamento de negociações econômicas entre os países;
- debates internos sobre alinhamento geopolítico;
- a política externa do Brasil em relação a outros parceiros internacionais.
A expectativa agora é pela continuidade das conversas e pela construção de uma agenda bilateral mais estável.







