O que parecia história de novela se transformou em caso de polícia em Cuiabá. A empresária e bacharel em Direito Fabíola Cássia Garcia Nunes foi condenada a nove meses de prisão, em regime aberto, após ser acusada de perseguir o enteado de apenas 13 anos de idade, filho do delegado Bruno França Ferreira, em condomínios de luxo da capital mato-grossense.
A sentença, assinada pela juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa no último dia 2 de setembro de 2025, ainda aplicou uma multa de 15 dias, calculada sobre o salário mínimo da época.
Segundo a denúncia, a empresária transformou a vida do adolescente em um verdadeiro tormento, perseguindo-o em espaços frequentados por famílias de alta classe. O caso deixou moradores de condomínios de luxo assustados, levantando a pergunta: quem está seguro dentro dos muros da elite cuiabana?
A condenação expôs não apenas o abuso psicológico contra o jovem, mas também a ousadia de uma mulher instruída, que, em vez de respeitar a lei, resolveu ultrapassá-la.
Agora, Fabíola deverá cumprir a pena em regime aberto, mas o episódio acendeu um alerta na sociedade: até mesmo nos ambientes mais exclusivos, o crime encontra espaço para se infiltrar.
