Um depoimento bombástico caiu como uma bomba no coração político do Brasil. O ex-assessor de Alexandre de Moraes, Eduardo Tagliaferro, acusou o ministro do STF de ter cometido uma fraude processual sem precedentes durante uma operação em 2022 contra empresários ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Tagliaferro, relatórios e documentos que sustentaram a ação só foram elaborados depois que a operação já havia sido executada. Mais grave: as mensagens de WhatsApp usadas como prova teriam sido entregues previamente à imprensa, antes mesmo da decisão judicial.
“Montaram uma narrativa para justificar o injustificável. Foi uma fraude processual gravíssima”, disparou o ex-assessor diante de senadores.
A denúncia não ficou restrita ao Brasil. Tagliaferro afirmou que todo o material já foi encaminhado aos Estados Unidos e ao Parlamento Europeu, ampliando o alcance do caso e colocando o Judiciário brasileiro sob holofotes internacionais.
STF na linha de fogo
A revelação veio justamente na semana em que o STF inicia o julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, processo relatado por Moraes. A coincidência ampliou a pressão e abriu uma crise sem precedentes: como pode o relator de um dos maiores julgamentos da história ser acusado de fraude processual?
