Fachin e Moraes vão pessoalmente ao Planalto para convidar Lula para posse bombástica no STF

Ricardo Stuckert/PR

O Brasil político se agita com um gesto que promete repercutir em todo o país. Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes decidiram deixar de lado os protocolos e vão bater à porta do Palácio do Planalto para convidar pessoalmente o presidente Lula para a posse da nova presidência do Supremo Tribunal Federal, marcada para o dia 29 de setembro.

A cena é simbólica e carregada de tensão: dois dos nomes mais poderosos da Corte, conhecidos por decisões polêmicas e pela linha dura nos julgamentos, vão até o chefe do Executivo em um movimento que muitos já enxergam como um recado político.

Na mesma ofensiva, Fachin já convidou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e pretende reforçar o peso institucional da cerimônia chamando também o presidente da Câmara, Hugo Motta. O objetivo é claro: transformar a posse em um ato de poder e união entre as cúpulas da República.

A posse marcará a saída de Luiz Roberto Barroso da presidência e a entrada de Fachin no comando do STF, tendo Moraes como vice. Para os bastidores de Brasília, esse será um dos eventos mais observados do ano, pois poder, política e justiça estarão lado a lado em um só palco.

O gesto de Fachin e Moraes vai muito além da formalidade: é um convite que soa como mensagem direta à nação, mostrando que a nova gestão do STF quer começar com força máxima e sob os holofotes da cena política.

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