Foragido por feminicídio morre em confronto com a Polícia Militar em Matupá: Acusado de matar companheira queimando-a viva

Fábio Marre Félix, de 34 anos, foragido por feminicídio e morto em confronto com a polícia militar em Matupá- Foto PM: Arquivo Larissa Ferreira/ Foto: Reprodução redes sociais

Fábio Marre Félix, de 34 anos, foragido por feminicídio e considerado de alta periculosidade, morreu em confronto com a Polícia Militar na noite de quinta-feira (09/01) em Matupá. Ele era acusado de atear combustível e fogo na companheira, Regina Fortunato Quirino Araújo, também de 34 anos, em setembro de 2024, no município de Ipiranga do Norte.

O crime, que chocou a região, aconteceu no ano passado. Regina foi socorrida e transferida para um hospital em Cuiabá, mas não resistiu às graves queimaduras. Desde então, Fábio era considerado foragido da Justiça.

Confronto em Matupá

Segundo informações da Polícia Militar, Fábio estava escondido em uma chácara na zona rural de Matupá, às margens da estrada E-60. Durante a abordagem, ele teria reagido, disparando contra os agentes. No confronto, o suspeito foi atingido e morreu no local.

Ainda conforme a polícia, Fábio tinha diversas passagens criminais e era investigado por outros dois feminicídios ocorridos em Peixoto de Azevedo, envolvendo garotas de programa, além de ocultação de cadáver.

Disfarce e fuga

Após o crime contra Regina, Fábio levou a vítima para uma unidade de pronto atendimento em Sinop, alegando que ela havia tentado suicídio ao atear fogo em si mesma. No entanto, ele fugiu logo após o atendimento. A vítima foi transferida para o Hospital Regional de Sinop e, posteriormente, para uma unidade especializada em Cuiabá. Regina faleceu na noite de 21 de setembro.

Denúncia da filha da vítima

No dia seguinte à morte de Regina, a Polícia Civil de Sinop foi informada pela filha da vítima que o caso não se tratava de um suicídio, mas de um homicídio. A jovem relatou que Fábio agredia Regina rotineiramente, chegando a usar uma arma de fogo e arrancar os cabelos da vítima com as mãos. Ela também afirmou que o agressor não aceitava a separação.

Diante das denúncias, a Delegacia de Sorriso instaurou uma investigação, confirmando que o caso configurava homicídio qualificado.

Um histórico de violência

O desfecho do caso reforça a gravidade de crimes de violência doméstica e feminicídios que ainda desafiam as autoridades. A morte de Fábio em confronto encerra uma trajetória marcada por violência, mas deixa um alerta sobre a necessidade de prevenção e proteção às mulheres vítimas de agressão

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