O Supremo Tribunal Federal foi sacudido nesta quarta-feira (10) por um ato de coragem que já repercute em todo o país. O ministro Luiz Fux levantou a voz contra o sistema e enfrentou diretamente Alexandre de Moraes, ao afirmar que o STF não tinha competência para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Com um voto firme e contundente, Fux defendeu a anulação do processo, argumentando que Bolsonaro não exerce mais cargo público e que, portanto, o caso deveria tramitar nas instâncias inferiores ou ser levado ao plenário completo da Corte. Para muitos, o ministro mostrou a voz da legalidade em meio a um tribunal marcado por decisões polêmicas.
Enquanto Moraes acusava Bolsonaro de ser o “líder da tentativa de golpe”, Fux protagonizou um gesto histórico: ousou dizer não e expôs as falhas do julgamento. Sua posição foi vista como um ato de independência, capaz de mudar o rumo de um processo que já parecia decidido de antemão.
Nas ruas e nas redes sociais, Fux foi celebrado como um guardião da Constituição, alguém que não se curva à pressão política e que resgata o equilíbrio da Justiça. A divergência reacendeu a esperança entre apoiadores de Bolsonaro e reforçou o debate sobre os limites da atuação do STF.
O voto de Fux pode entrar para a história como o ponto de virada no julgamento mais polêmico do século. Sua coragem colocou em xeque o poder absoluto da turma de Moraes e mostrou ao Brasil que ainda existe espaço para resistência dentro da Suprema Corte.
