Jovem assassinada pelo ex em Rondonópolis havia denunciado agressor dias antes

REPRODUÇÃO

Yasmin Farias Cardoso, de 27 anos, foi assassinada dentro de casa pelo ex-namorado, José Cícero Feitosa da Silva, de 35 anos, na madrugada desta quinta-feira (21/03), em Rondonópolis (MT). Após o crime, o homem tirou a própria vida na área de serviço da residência.

Vítima já havia denunciado o agressor

A jovem procurou a delegacia no dia 6 de março para denunciar José Cícero, relatando perseguições, ameaças e comportamento agressivo após o término do relacionamento. Segundo a denúncia, eles namoraram por um ano, mas Yasmin decidiu terminar devido às “atitudes estranhas, mentiras e ciúmes” do ex-companheiro.

Mesmo após o fim do relacionamento, José não aceitava a separação e passou a perseguir a vítima, rondando sua casa e intimidando-a. A Polícia Civil confirmou que ele já possuía histórico de violência doméstica contra outra ex-companheira.

Medida protetiva não impediu o crime

Apesar de ter uma medida protetiva e portar o botão do pânico – dispositivo que aciona a polícia em situações de risco –, Yasmin não conseguiu evitar o crime.

Na madrugada de quinta-feira, José invadiu a casa da vítima, no bairro Jardim Belo Panorama. Yasmin tentou reagir e chegou a apertar o botão do pânico, mas, quando a polícia chegou, ela já estava morta. Os militares precisaram arrombar a porta da quitinete para entrar no local.

A jovem foi encontrada sem vida sobre a cama, coberta de sangue. Durante a varredura na residência, os policiais localizaram José na área de serviço, onde ele cometeu suicídio por enforcamento.

Histórico de violência e feminicídio

A morte de Yasmin reforça a urgência no combate à violência contra a mulher. Mesmo com medidas legais, muitas vítimas continuam em situação de risco. A Polícia Civil investiga o caso e reforça a importância da denúncia de qualquer comportamento abusivo ou ameaçador.

Denuncie violência doméstica

Se você ou alguém que conhece está em situação de violência, denuncie. Ligue para 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou procure a delegacia mais próxima. Em casos de emergência, acione a Polícia Militar pelo 190.

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