A corrida para 2026 começa a ganhar contornos de suspense em Mato Grosso. O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) deixou os bastidores em polvorosa ao afirmar que o ex-governador Pedro Taques (sem partido) estaria passando por um “amadurecimento político” e se reposicionando no campo do centro-esquerda.
A fala de Lúdio soou quase como um selo de aprovação dentro de um bloco que, até pouco tempo, via Taques como um adversário histórico. Mas junto com o elogio veio o alerta: a segunda vaga do grupo continua indefinida e essa indefinição está alimentando disputas silenciosas e intrigas nos bastidores.
Taques no centro-esquerda?
A possível guinada de Taques abre espaço para um novo arranjo político. De símbolo da oposição a aliado em potencial, o ex-governador pode ser peça-chave na montagem da chapa para 2026, especialmente numa possível candidatura ao Senado.
Em entrevista ao portal Olhar Direto, Lúdio foi além: disse ver como positiva a presença de Taques na disputa, mas fez questão de defender que a segunda vaga do bloco seja ocupada por uma mulher, o que poderia dar um tom de renovação e representatividade à chapa.
O jogo de poder
A declaração caiu como gasolina no fogo da política mato-grossense. De um lado, setores da esquerda enxergam a movimentação como estratégia para ampliar forças e conquistar apoios além da base tradicional. De outro, críticos afirmam que a aproximação com Taques pode gerar atritos internos e descontentar lideranças que resistem a essa “virada de página”.
Enquanto isso, o suspense da segunda vaga segue como arma política. Quem será a escolhida ou escolhido? Os bastidores estão fervendo e ninguém arrisca uma aposta definitiva.
Suspense de novela
O que se sabe até agora é que a fala de Lúdio expôs o tabuleiro: Taques ganhou status de aliado em potencial, mas a peça-chave ainda está oculta. Até a revelação do próximo nome, o enredo segue carregado de suspense, com direito a reviravoltas de novela.