Você sabe o que é pré-eclâmpsia e como evitar?

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A pré-eclâmpsia na gravidez é uma condição séria, marcada pelo aumento da pressão arterial em gestantes. Quando não identificada e tratada a tempo, pode evoluir para eclâmpsia, que traz riscos graves à vida da mãe e do bebê.

O termo eclâmpsia vem do grego e significa “relâmpago”, refletindo a forma rápida e perigosa como a doença se manifesta. Pode ocorrer a partir da 20ª semana de gestação ou até seis semanas após o parto.

Detectar a pré-eclâmpsia na gravidez precocemente é essencial. O diagnóstico oportuno pode evitar complicações como convulsões, parto prematuro, ou até o óbito materno e fetal. A informação precisa circular entre gestantes, parceiros, familiares e amigos que acompanham a gestação.

Algumas mulheres têm maior propensão a desenvolver a condição. Os principais fatores de risco incluem:

  • Hipertensão pré-existente
  • Primeira gestação
  • Diabetes
  • Lúpus
  • Obesidade
  • Histórico familiar de pré-eclâmpsia
  • Idade inferior a 18 ou superior a 35 anos
  • Gravidez de gêmeos ou múltiplos

A pré-eclâmpsia pode se desenvolver sem sintomas aparentes. No entanto, os sinais mais comuns incluem:

  • Dor de cabeça persistente
  • Inchaço no rosto e nas mãos
  • Ganho rápido de peso (acima de 1 kg por semana)
  • Náuseas ou vômitos após o primeiro trimestre
  • Dificuldade para respirar
  • Alterações visuais, como visão embaçada ou luzes piscando
  • Dor na parte superior do abdome, do lado direito

Eclâmpsia: sinais de alerta graves

  • Convulsões
  • Coma
  • Dor intensa de cabeça e estômago
  • Sangramento vaginal
  • Distúrbios visuais graves

A cura definitiva da pré-eclâmpsia ocorre apenas com o nascimento do bebê. Contudo, o controle da pressão arterial e o acompanhamento médico são indispensáveis para evitar complicações. O tratamento pode incluir:

  • Uso de medicamentos anti-hipertensivos
  • Monitoramento constante da pressão arterial
  • Repouso do lado esquerdo
  • Redução do consumo de sal e açúcar
  • Aumento na ingestão de água
  • Exames laboratoriais regulares
  • Pré-natal intensificado

Não existe um método garantido de prevenção. A melhor forma de evitar complicações é manter um pré-natal de qualidade, com acompanhamento médico frequente e atenção redobrada em casos de risco.

Gestantes que já tiveram o problema em gestações anteriores devem ter consultas mais próximas ao final da gravidez para detectar qualquer alteração o mais cedo possível.

Somente profissionais da saúde podem diagnosticar doenças e indicar tratamentos. Este material tem finalidade educativa e informativa, e não substitui uma consulta médica.

Fontes confiáveis:

  • Associação Brasileira de Pais e Cuidadores de Bebês Prematuros
  • Dr. Dráuzio Varella
  • UNIFESP – Escola Paulista de Medicina
  • UFMG – Faculdade de Medicina
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