No sábado (3), as forças policiais deflagraram a Operação Fake Monster, ação coordenada para impedir um ataque a bomba no show da cantora Lady Gaga. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em diversos estados, incluindo Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
A operação teve início a partir de uma investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que identificou um grupo organizado promovendo discurso de ódio e planejando ataques com explosivos e coquetéis molotov. O alvo principal do grupo era o público LGBTQIA+, além de crianças e adolescentes.
Os criminosos usavam plataformas digitais para recrutar adolescentes e promover a radicalização. Entre os conteúdos disseminados estavam crimes de ódio, automutilação e pornografia infantil, criando desafios que estimulavam a violência.
- Um homem foi preso em flagrante no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma de fogo.
- Um adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro por posse de pornografia infantil.
- Diversos dispositivos eletrônicos e materiais suspeitos foram confiscados para análise.
Graças ao trabalho conjunto da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), Ciberlab e policiais civis dos estados envolvidos, a operação evitou qualquer risco ao público do evento. A ação foi realizada com discrição, garantindo segurança sem alarmar a população.
Os investigados responderão por crimes como terrorismo, incitação ao crime e outros delitos relacionados ao planejamento de ataques e disseminação de ódio.
