Em um novo capítulo explosivo na trama que envolve o general Walter Braga Netto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) bateu o martelo — e com força. Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (1º), o órgão posicionou-se firmemente contra o pedido de soltura do militar, apontando que não houve qualquer fato novo que justifique a revogação de sua prisão preventiva.
Defesa recorre, mas PGR não dá brecha
A defesa do ex-ministro da Defesa tentou reapresentar argumentos reprovados anteriormente, mas a PGR foi categórica: eram meras reiteradas tentativas, sem elementos novos que pudessem mudar o julgamento.
Como ressaltado pela PGR:
“O recurso interposto não apresenta novos argumentos capazes de alterar o entendimento firmado.”
Indícios pesados e contexto sombrio
O STF, sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, já havia mantido a prisão ante a existência de indícios de envolvimento de Braga Netto na tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula. Ele é réu em um dos núcleos centrais da investigação, e seu comportamento sugere obstrução às investigações.
A decisão que endurece o jogo
A opinião técnica da PGR joga um balde de água fria nas esperanças de liberdade do general. Com o parecer em mãos, o STF terá munição para selar o bloqueio à soltura, mantendo o militar atrás das grades enquanto segue o julgamento por crimes que abalam a democracia.