O Partido Liberal (PL) decidiu suspender o pagamento do salário de aproximadamente R$ 42 mil e afastar o ex-presidente Jair Bolsonaro de suas funções internas na sigla. A medida, divulgada por perfis de notícias nas redes sociais nesta quinta-feira (27), teria sido determinada pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto.
Segundo as informações divulgadas, Bolsonaro deixa temporariamente suas atividades no partido e perde o salário que recebia como integrante da estrutura nacional da legenda. A decisão ocorre em meio ao aumento de tensões internas e à necessidade de reorganização da direção partidária.
Até o momento, o PL não publicou nota oficial detalhando os motivos do afastamento. No entanto, fontes próximas à cúpula partidária indicam que a determinação seria uma resposta a pressões internas relacionadas ao atual momento político vivido pelo ex-presidente, que segue enfrentando processos e desdobramentos judiciais.
O afastamento de Bolsonaro representa um movimento significativo na dinâmica interna do PL, que desde 2021 tem sustentado a figura do ex-presidente como seu principal nome nacional. A decisão pode gerar ruídos entre apoiadores e provocar reações da ala mais alinhada ao bolsonarismo.
O PL é atualmente um dos maiores partidos do país e desempenha papel de peso na oposição ao governo federal. A retirada de Bolsonaro do centro das ações internas mexe diretamente no equilíbrio de poder dentro da legenda e abre espaço para novas disputas de protagonismo.
Apesar da ampla repercussão nas redes sociais, não houve até o momento divulgação completa de uma nota oficial do PL detalhando a situação. A tendência é que o partido se manifeste ainda nos próximos dias para esclarecer as implicações da medida e o futuro do vínculo com Bolsonaro.







