O governo federal definiu que o salário mínimo de 2026 será de R$ 1.621, valor que passa a vigorar em janeiro e será pago na folha de fevereiro. O aumento representa um reajuste de 6,79% em relação ao piso atual, de R$ 1.518.
O cálculo do novo piso considera o INPC acumulado dos últimos 12 meses, que registrou alta de 4,18%, além da regra de valorização real que incorpora o crescimento da economia de dois anos antes. No caso, o PIB de 2024 foi revisado para expansão de 3,4%.
Contudo, o arcabouço fiscal limitou o potencial ganho real, resultando no percentual final de 6,79% após arredondamento.
A definição do novo valor também impacta as contas públicas. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) previa um mínimo um pouco maior, de R$ 1.627, o que representaria reajuste de 7,18%. Com a diferença, o governo terá de recalcular gastos obrigatórios, especialmente em benefícios indexados ao salário mínimo.
O salário mínimo é referência para aposentadorias, seguro-desemprego, BPC e outros programas sociais. Milhões de brasileiros devem sentir impacto direto no rendimento mensal a partir da atualização do valor.
Nos últimos anos, o governo tem buscado recompor a inflação e conceder aumentos reais. O piso foi de R$ 1.412 em 2024 e passou para R$ 1.518 em 2025, mantendo trajetória de valorização gradual.







