Transparência ou Omissão? Vereadores de Barra do Bugres Votam Contra Pedido de Fiscalização de Recursos Públicos

Foto Reprodução

Uma recente votação na Câmara Municipal de Barra do Bugres está causando indignação e gerando questionamentos sobre a transparência na gestão pública. O vereador Gustavo Ferreira (PRTB) apresentou um requerimento solicitando que a prefeita Maria Alzenida Pereira (Republicanos) prestasse informações detalhadas sobre as emendas estaduais e federais recebidas pelo município nos últimos quatro anos, bem como a aplicação desses recursos. A iniciativa tinha como objetivo promover a transparência e garantir que a população fosse devidamente informada sobre o destino do dinheiro público.

No entanto, para a surpresa da comunidade, seis vereadores votaram contra o requerimento, impedindo que a solicitação fosse aprovada. A decisão chocou moradores e levantou dúvidas sobre o compromisso desses parlamentares com a clareza e fiscalização na gestão pública. Os vereadores que rejeitaram o pedido foram:

  • Prof. Cleide (Republicanos)
  • Cláudia (PP)
  • Júnior Chaveiro (PL)
  • Namix (PL)
  • Fábio Almeida (PRTB)
  • Nei de Saúde (MDB)

A pergunta que ecoa entre os cidadãos é: o que estão tentando esconder? Afinal, os recursos públicos, como o próprio nome sugere, pertencem à população, e qualquer tentativa de dificultar o acesso à informação coloca em xeque a integridade e o compromisso dos vereadores com o interesse coletivo.

Vereadores são representantes eleitos para fiscalizar e legislar em favor da população, tendo o dever de atuar com ética, transparência e responsabilidade. Negar informações sobre o uso de recursos públicos vai contra os princípios fundamentais do cargo que ocupam. Para muitos, a atitude dos parlamentares soa como uma tentativa de proteger interesses obscuros, desrespeitando o direito dos cidadãos à informação.

Essa postura levanta um alerta: até onde vai o comprometimento desses representantes com a transparência e a ética na gestão pública?

A revolta popular cresce, e o episódio reforça a importância da participação ativa da comunidade no acompanhamento das ações dos vereadores. Se os recursos são públicos, por que temer a fiscalização? Cabe aos cidadãos cobrar explicações e exigir que seus direitos sejam respeitados. Afinal, como bem diz o ditado, “quem não deve, não teme”.

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