Trump retira tarifa de 40% sobre café, carnes e produtos agrícolas brasileiros; medida beneficia exportadores

Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert/PR

Os Estados Unidos retiraram a tarifa adicional de 40% que incidia sobre diversos produtos agrícolas brasileiros, incluindo café, carne bovina, frutas, sucos e especiarias. A decisão, anunciada pelo governo Donald Trump e publicada em decreto que passou a valer em 13 de novembro de 2025, representa um alívio imediato para exportadores brasileiros, especialmente os do agronegócio.

A sobretaxa havia sido aplicada em julho deste ano, elevando as alíquotas de importação para até 50% em alguns itens. O aumento afetou diretamente produtores e cooperativas brasileiras, que viram suas exportações cair diante do encarecimento dos produtos no mercado norte-americano.

Com a revogação, os Estados Unidos buscam reequilibrar preços internos e ampliar o acesso a alimentos frescos — especialmente carne bovina, café e frutas tropicais.

Foram retiradas as tarifas sobre produtos como:

  • café verde e industrializado;
  • carne bovina;
  • frutas tropicais (banana, abacaxi, manga, mamão);
  • sucos e polpas;
  • cacau e derivados;
  • especiarias e castanhas.

O governo brasileiro classificou a decisão como “uma vitória do diálogo diplomático” e destacou que a medida devolve competitividade ao agronegócio nacional. Exportadores apontam que os custos gerados pelas tarifas tinham inviabilizado contratos e reduzido margens de lucro.

Analistas avaliam que a revogação abre espaço para novas negociações comerciais entre os dois países e reduz tensões que marcaram o setor no segundo semestre.

Para Mato Grosso — forte produtor de carne bovina, café especial e frutas — a retirada da tarifa:

  • melhora a competitividade dos produtos no mercado norte-americano;
  • pode recuperar contratos suspensos desde julho;
  • estimula novos acordos comerciais para cooperativas e frigoríficos;
  • reforça a posição do estado como grande exportador do país.

Apesar da revogação, entidades do agro alertam que ainda há barreiras técnicas e sanitárias a serem negociadas. O governo brasileiro informou que seguirá monitorando os impactos e buscando ampliar vantagens comerciais.

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