A Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) enfrentou uma grave crise financeira, com dívidas que ultrapassaram R$ 262 milhões, conforme auditorias realizadas pela Controladoria Interna da Prefeitura. O montante supera significativamente os ativos da empresa, colocando em risco sua sustentabilidade e a continuidade dos serviços prestados à
Os principais subsídios são de natureza tributária, com destaque para pendências previdenciárias, que somam R$ 101,8 milhões, além de outros tributos que chegam a R$ 80,5 milhões. A empresa também possui dívidas com terceiros, incluindo fornecedor
Diante desse cenário, o prefeito Cláudio Ferreira fez duras críticas à gestão anterior, comandada por Zé Carlos do Pátio, classificando-a como “criminosa” e “irresponsável”. Segundo ele, a administração deixou a Coder em uma situação delicada, comprometendo a prestação de serviços essenciais. Ferreira afirmou que buscará, junto aos órgãos de controle, soluções para reverter o quadro financeiro da empresa ep
O auditório recomenda medidas emergenciais para conter o endividamento, como reestruturação financeira, capitalização, renegociação de dívidas e uma revisão completa do modelo operacional da Coder, sob o risco de inviabilidade das operações
Mudança na Natureza Jurídica
Em maio de 2023, a Coder passou por uma mudança em sua natureza jurídica, tornando-se uma empresa pública municipal, com o município de Rondonópolis como seu único proprietário. A transformação visava dar maior autonomia ao município na gestão da empresa e facilitar a alocação de recursos orçamentários. No entanto, a situação financeira
Diretor da Coder Rebate Críticas e Ex
Durante uma entrevista, o atual diretor da Coder se revoltou com as críticas feitas por aliados do ex-prefeito
“Estamos há apenas 28 dias na gestão. Calma, gente! Dá licença! O que é isso? É aquela politicazinha dos patéticos do outro lado? Eles deixaram uma grande bagunça, tanto no município quanto na Coder, e agora querem criticar? Nós temos documentos que comprovam todos os atrasos que encontramos.”
Segundo ele, há subsídios previdenciários gravíssimos, como FGTS, INSS e PIS, que foram descontados dos servidores, mas não foram repassados. O mesmo ocorreu com valores destinados à pensão alimentícia, deixando os trabalhadores em situação
“O servidor corre o risco de ser penalizado por algo que não é culpa dele! E agora ainda querem aparecer em programas para criticar? Nos consideramos uma oportunidade de trabalhar!”
Ele também revelou que a Coder possui títulos com postos de combustíveis (R$ 400 mil), oficinas mecânicas (R$ 1,8 milhão) e até com o sistema de gestão da
“Estamos negociando com fornecedores para ganhar tempo e manter os serviços funcionando. Deve-se pão, café, gás, manutenção… Tudo! Dívidas acumuladas no último período. Antes de criticar a forma patética quem está aqui agora, olhem para a bagunça que foi deixado. Estamos fazendo o possível para arrumar isso.”
A nova gestão pede tempo e cooperação para estabilizar as finanças e garantir que a Coder continue prestando serviços a população